Nenhum jogador se despediu do técnico nas redes sociais; auxiliar tem o apoio dos jogadores

A aposta da diretoria do Corinthians na contratação de Fernando Lázaro como técnico também envolve o excelente relacionamento que o ex-analista do Cifut mantém com o elenco.
Há uma boa intimidade entre Lázaro e os dirigentes, contrastando com a relação fria com Vítor Pereira, treinador que está perto de ser anunciado no Flamengo.
Enquanto a diretoria do Corinthians lamentava a perda do técnico na reta final do Brasileirão, a não renovação gerou comemorações entre alguns jogadores, que acreditavam que 2023 seria um ano difícil no relacionamento com a VP, que certamente mudaria algumas partes do grupo.
Até então adorado pelo presidente Duilio Monteiro Alves, que o chamou de “irmão” nas redes sociais ao agradecer o técnico pelos serviços prestados ao Corinthians, VP não tinha a mesma moral da maioria do grupo.
Nenhum deles comentou a postagem de despedida do presidente nas redes sociais. Dois dias depois, o próprio treinador usou o Instagram e divulgou uma carta de despedida que emocionou o Fiel. Foram, até a noite do último sábado, 22 mil comentários. Nenhuma delas é de um atleta que jogou com a VP em 2022.

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Ao longo do ano, algumas declarações em coletivas de imprensa deram errado. No CT, o dia a dia não foi caloroso, numa relação mais de imposição do que de troca de ideias. As escalações foram escondidas até dos atletas, que souberam que jogariam horas antes do jogo.
– Os jogadores realmente não gostaram muito dele, mas isso é normal, era outra forma de trabalho, sem paternalismo, sem conversa – admitiu, no sábado, uma pessoa que conviveu com eles no CT.
O elenco engoliu em seco, o que não agradou ao colectivo, já que Vítor Pereira contou com o apoio quase total dos adeptos e, claro, da direcção. Competir com o time nas primeiras posições do Campeonato Brasileiro e brigar pelo título da Copa do Brasil não seria saudável para o meio ambiente.
No dia 4 de novembro, o ge mostrou que havia um distanciamento entre os dirigentes da equipe e o técnico. A relação era apenas profissional. Capitão da equipa, Cássio foi quem sempre procurou jogar no “meio-campo”, mas ficou a sensação de que faltou a Vítor “mão na massa” com alguns nomes.
Um dia depois, Duílio falava aos repórteres do ge e dizia estar a desafiar “um grupo de jogadores que estão 100% satisfeitos com um treinador no mundo do futebol”.
O lateral-direito Fagner, por exemplo, foi barrado do time na reta final do Brasileirão e disse, em entrevista após a partida, que o técnico não havia falado com ele sobre a saída do time titular.
Aos 41 anos, Fernando Lázaro é visto pelos atletas como um profissional com excelentes conhecimentos de futebol e que, quando esteve no comando da equipa, correspondia. Entre os fãs, o sentimento geral nas redes sociais é de preocupação, já que Lázaro fará sua estreia oficial no papel.

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