O ponta turco ganhou títulos nacionais por Galatasaray, Atlético de Madrid e Barcelona, conquistou uma Liga Europa e foi finalista da Champions League
Os últimos anos de Arda Turan não foram fáceis, em parte pelo seu próprio comportamento, e diluíram um pouco o seu legado, mas Arda Turan deixou o futebol profissional nesta segunda-feira, aos 35 anos, após uma trajetória vitoriosa, em que conquistou títulos por Galatasaray, Atlético de Madrid e Barcelona e marcou seu nome na história da seleção turca.
Após ser campeão turco pelo Galatasaray, no qual começou sua carreira profissional, Turan chegou ao Atlético de Madrid em 2011, na época como o jogador turco mais caro da história. Antes de Diego Simeone, não encontrou a melhor situação no clube colchonero, que havia vendido Sergio Agüero. Mas os ventos no Vicente Calderón estavam prestes a soprar em outra direção.
Ele foi um dos principais nomes da ascensão inicial do Atlético, principalmente na temporada 2013/14, com o título espanhol e a final da Champions League. Ele também conquistou uma Liga Europa, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Uefa pelo clube da capital, antes de atender o interesse do Barcelona em 2015.
Ele não pegou o momento mais tranquilo no Camp Nou e começou a acumular ainda mais problemas físicos. Até teve uma contribuição razoável em 2016/17, com 13 gols em 30 jogos, a maioria longe do Campeonato Espanhol e dos principais duelos da Champions. Passou dois anos emprestado ao Istambul Basaksehir, novamente com dificuldades para ficar em campo e acumulando problemas disciplinares.
Turan, que havia deixado a seleção turca após ter agredido um jornalista, foi condenado por porte ilegal de armas (ao dar tiros em um hospital!!) e por agressão durante sua passagem pelo Basaksehir. Passava também a impressão que não estava mais muito disposto a se empenhar para recuperar a melhor forma. Ainda tentou retornar ao Galatasaray e conseguiu jogar 34 partidas em seu primeiro ano de volta. Mas teve novos problemas físicos, fez apenas 12 jogos na última temporada e saiu ao fim do seu contrato.
“Tem sido uma jornada incrível para mim, para minha mãe, para meu pai, meu irmão, minha esposa e meus filhos. Espero que tenha sido para vocês também. Foi difícil, mas foi bonito”, afirmou Turan, que fez 100 jogos pela seleção, o quinto jogador que mais vezes defendeu a Turquia, presente em duas Eurocopas.
O corpo não aguentou, sua postura na reta final não foi ideal e a decisão de trocar o Atlético de Madrid, no qual era bastante adorado, pelo Barcelona não se pagou como ele imaginava. Tudo isso deixa a sensação de que a carreira de Turan poderia ter sido maior do que foi. Mas ele ainda conseguiu juntar uma respeitável coleção de troféus, medalhas e feitos pelos times que defendeu.
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