Os alemães venciam até os 35 minutos do segundo tempo, quando levaram dois gols em sequência e saíram derrotados do Etihad Stadium
O Borussia Dortmund é às vezes muito previsível. Depois de levar uma sapatada do RB Leipzig no fim de semana, no reencontro com seu ex-técnico Marco Rose, fazia um grande jogo no Etihad Stadium. Havia praticamente anulado o Manchester City, em si um feito enorme, e aberto o placar com Jude Bellingham. Mas de repente, em menos de cinco minutos, levou a virada, perdeu por 2 a 1, e um jogo que poderia ser uma injeção de ânimo à temporada virou mais uma decepção.
Os resultados do começo de trabalho de Edin Terzic como técnico definitivo do Dortmund não são ruins, no geral, mas as derrotas geram muita preocupação. Levou a virada do Werder Bremen com três gols depois dos 44 minutos do segundo tempo, uma sapatada do RB Leipzig, que vinha em crise e havia demitido o seu treinador, e deixou escapar outra vantagem em instantes contra o Manchester City.
E não foi contra o melhor Manchester City. Houve muito mérito na maneira como o Dortmund conseguiu defender o bicampeão inglês durante 80 minutos, mas também foi uma noite estranhamente inofensiva de um dos ataques mais perigosos do mundo. Erling Haaland mal havia tido uma chance no reencontro com o ex-time e foi um raro chute de fora da área de John Stones que empatou o duelo, antes do norueguês mostrar que não precisa de muitas situações ou de muito espaço para ser decisivo.
Dá para passar bem rapidinho pelo primeiro tempo. Quase nada aconteceu. Guardiola deu uma rodada em seu elenco, com Nathan Aké e Manuel Akanji na defesa, mas pecou no ataque – formado por Jack Grealish, Mahrez e Haaland. Deu quatro finalizações, nenhuma no alvo, e o Dortmund, com Reus, Modeste e Reyna, também criou muito pouco quando tentava contra-atacar. Um impasse que favorecia os visitantes, satisfeitos com um empate fora de casa.
Os alemães voltaram com tudo do intervalo, porém e, em uma transição rápida pela esquerda, Reus deixou Akanji, seu ex-companheiro, passar batido com um lindo drible antes de tentar chutar colocado, quase sem ângulo. Grande jogada. Cinco minutos depois, o capitão do Dortmund pegou a sobra de um escanteio no bico da grande área e bateu colocado. Bellingham se colocou no meio do caminho e desviou de cabeça para abrir o placar.
Não houve uma reação imediata do Manchester City. Haaland pelo menos apareceu um pouco, completando um maravilhoso passe de De Bruyne no pé da trave. Mas estava sem ângulo e fechado por Alexander Meyer. Não chegou a ser uma grande oportunidade. A partida seguiu travada e tudo caminhava para uma vitória importante dos visitantes, quando John Stones soltou um chute venenoso da entrada da área. A bola pegou certa curva, mas não muita, o que complica um pouco a vida de Meyer, que pareceu sem reação no gol de empate.
O City ganhou embalo e passou por cima. Apenas quatro minutos depois, Cancelo deu um maravilhoso cruzamento de Trivela, a partir da esquerda, buscando a segunda trave. Não foi perfeito, mas o grande lance de ter um centroavante como Haaland é que não precisa ser. Entre Schlotterbeck e Guerreiro, ele deu uma voadora na bola e marcou o gol da vitória.
O Dortmund ganhou bem a sua estreia na fase de grupos da Champions League, contra o Copenhague, e perder no Etihad Stadium estava na conta, mas as circunstâncias tornaram a derrota muito pior do que poderia ser. O City chega a seis pontos e caminha para mais uma classificação tranquila, conhecendo cada vez mais a maravilha que é contar com Haaland.
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