Auxiliar técnico analisa temporada do Massa Bruta e cita baque por desclassificações na Libertadores e na Copa do Brasil
Integrante da comissão técnica permanente do Red Bull Bragantino, o auxiliar técnico Marcinho comentou na última segunda-feira, dia 21, a busca do clube por um novo técnico. Em entrevista à rádio 102 FM, de Bragança Paulista, ele minimizou a questão sobre a nacionalidade do comandante a ser contratado e destacou a importância do perfil condizer com as ideias do clube.
– Converso com o Thiago (Scuro, diretor executivo do clube). Vejo que ele é muito aberto a qualquer nacionalidade. Thiago é super competente no que faz. Não tenho nenhuma informação sobre este contrato hoje. A escolha é muito secreta. É uma escolha importante, que tem que estar dentro dos métodos, dos processos internos do clube. Existe uma comissão técnica fixa dentro do clube. Quando ele vai falar com um treinador, às vezes tem quatro, cinco profissionais acompanhando. Então, são situações que acabam tendo dificuldade para o profissional vir – afirmou.
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– Independente de ser brasileiro ou estrangeiro, você tem que entender que existe um processo dentro do clube, ideia de jogo, identidade, você tem que fortalecer isso, estimular isso dentro dos atletas… Independente de qual escolha, estrangeiro ou brasileiro, você pode entender os processos, as ideias de como o Red Bull joga – acrescentou.
Marcinho chegou ao Bragantino em 2020 e comandou o time em momentos em que o clube ficou sem treinador, como após a demissão do técnico Felipe Conceição, em 2020, e na última rodada do Brasileirão deste ano, após a saída de Maurício Barbieri.
Durante a entrevista, Marcinho fez um balanço da temporada do Massa Bruta.
– Foi um ano que não esperávamos passar pelo que passamos. O que infelizmente nos derrubou muito, não esperávamos sair do jeito que saímos da Libertadores. Tínhamos confiança de que iríamos classificar. Se saísse nas oitavas de final, estaríamos em condições de ir para a Sul-Americana. Isso não aconteceu. Foi um grande sucesso. Faz parte do processo de amadurecimento de uma equipe, uma equipe jovem, mas tivemos dificuldades de reação durante o ano. Não imaginávamos que deixaríamos a Copa do Brasil na semana seguinte como saímos. Toda essa desqualificação trouxe um peso, uma expectativa de classificar e não classificar. Tivemos problemas para reagir. Algumas peças que passaram de ano renderam, este ano tiveram dificuldades para continuar. Falo em um contexto porque todo o grupo demonstrou força, identidade no ano passado. Em algum momento, não que perdemos nossa identidade, acabamos enfraquecendo para nos posicionar dentro do jogo dessa forma. Todo contexto desse ano nos fez encerrar um ano não tão bom assim. Vários fatores nos prejudicaram este ano – comentou.
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