Atualmente no Osterlen FF, da terceira divisão da Suécia, Freddy Adu recordou sua passagem pelo Benfica.
O atacante dos Estados Unidos, que quando surgiu para o futebol, ainda adolescente, foi comparado a Pelé, diz ter tomado a pior decisão da sua carreira em sua passagem por Portugal.
“O maior erro que cometi na minha carreira foi ter saído do Benfica por empréstimo para o Monaco. Digo-o de coração. Foi uma daquelas decisões que, se pudesse tomá-la de novo, não a faria. Tive três treinadores num ano no Benfica. O clube estava num momento tão disfuncional que só queria sair de lá e ir para outro lado o mais rápido possível. Mas acabou por ser a pior decisão”, disse.
“Cheguei ao clube ao mesmo tempo que o Di María. No primeiro ano estive melhor do que ele. Joguei melhor do que ele, mas decidi sair para o Monaco por empréstimo. E o Di María ficou no Benfica. E adivinhem? Ele teve a chance de jogar com treinador que depois veio e tornou-se titular. Um ano ou dois depois foi para o Real Madrid. E eu acabei por ser emprestado a uma equipe secundária. Percebe o que digo? Tomei a pior decisão possível para a minha carreira. É o meu maior arrependimento”, assumiu.
Na primeira temporada de ambos os jogadores no Benfica, Di María 45 partidas (2387 minutos), anotou um gol e deu seis assistências. Já Adu anotou em 21 jogos (79 minutos) e cinco.
O norte-americano foi o jogador mais jovem da história a assinar um contrato profissional, quando foi descoberto pelo DC United em novembro de 2003, aos 14 anos.
Desde então, o atacante de 31 anos participou por diversos clubes, incluindo Benaco, Bahia Union, da Major League Soccer (MLS). Seu último clube antes de ir para a Suécia foi para Las Vegas Lights, em 2018.
Pela seleção americana, Freddy Adu atuou 17 vezes e anotou dois gols. A última experiência pela equipe nacional foi na Copa Ouro de 2011, na derrota por 4 a 2 para o México.