Gabriel Pellegrino reclama do confronto entre policiais e torcedores do clube nos arredores do estádio Juan Carmelo Zerillo. Partida foi suspensa na noite de quinta por conta do tumulto
O presidente do Gimnasia de La Plata, Gabriel Pellegrino, rompeu e fez duras críticas em relação ao jogo de quinta-feira entre Gimnasia e Boca Juniors pelo Campeonato Argentino. O dirigente comparou o ocorrido com os tempos de violência entre torcidas organizadas de clubes argentinos. A partida acabou depois de apenas nove minutos de bola rolando, por conta de um tumulto do tempo entre policiais e torcedores, fora do Estádio Juan Carmelo Zerillo.
– Nunca vi tanta barbaridade. Foi como nas piores épocas em que se cruzavam barras contra barras. Mas aqui era a polícia contra os sócios. Retrocedemos vinte anos no ecossistema do futebol – disse o mandatário à rádio “La Red”.
Segundo a Agência de Prevenção de Violência no Esporte da Argentina (Aprevide), a confusão se deu por superlotação. Torcedores foram impedidos de entrar no estádio, e policiais fizeram uso de gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas.
O vento carregou o gás para dentro de campo, o que afetou os jogadores e o público nas arquibancadas, gerando a paralisação da partida. A arbitragem depois assinalou a suspensão do jogo por falta de garantias.
O tumulto provocou a morte de um torcedor do Gimnasia: César Regueiro, de 57 anos. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a confusão. Houve a tentativa de ressuscitação no local, sem sucesso.
A Aprevide informara também que oito pessoas tiveram ferimentos leves. Há registros de intoxicação, luxações, feridas no couro cabeludo, traumatismo por bala de borracha e ferimentos por pedrada.
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