Raphinha elogia Antony e avalia disputa: “Se não tivesse concorrência, não seria Seleção”
A seleção brasileira encerrou nessa quinta-feira a preparação para o amistoso contra Gana, em Le Havre, na França. O técnico Tite levará a campo uma escalação inédita, com Éder Militão na lateral direita e um quinteto ofensivo formado por Lucas Paquetá, Neymar, Raphinha, Vini Júnior e Richarlison.
O duelo entre Brasil e Gana acontece às 15h30 (de Brasília) dessa sexta, no Estádio Océane e terá transmissão ao vivo da Globo, do sportv e do ge.
O Brasil tem seu penúltimo compromisso antes da Copa do Mundo nesta sexta-feira. A Seleção Brasileira enfrenta a Gana, em amistoso, no Estádio Océane, em Le Havre, na França, às 15h30 (de Brasília). Escolhido para ser titular na partida, Raphinha falou sobre sua preparação visando o Mundial no Catar e avaliou disputa com Antony.
“Eu estou me preparando muito para chegar bem física e mentalmente na Copa do Mundo, seja como titular ou reserva porque se o Antony jogar também vai corresponder muito bem. Ele tem uma qualidade fora do normal, se não tivesse concorrência, não seria Seleção”, declarou o jogador.
Além disso, o jogador do Barcelona, que terá as companhias de Paquetá, Neymar, Vini Jr. e Richarlison no duelo contra Gana, comentou sobre o sistema utilizado nos treinos visando o adversário.
“Como atacante, quanto mais ofensivo o esquema for, melhor para mim, a gente vai ficar mais perto do gol. Temos característica muito ofensiva, mas sabemos também da responsabilidade defensiva, o que temos que fazer e trabalhamos bastante para isso. Com a bola no ataque, cada um tem sua criatividade e maneira de jogar para darmos o melhor para a Seleção”, finalizou.
Desde sua primeira oportunidade na Seleção, em outubro de 2021, Raphinha tem nove jogos com a amarelinha e três gols marcados.
Logo após o duelo contra Gana, a Seleção Brasileira irá encarar a Tunísia, em Paris, na próxima terça-feira. Este será o último desafio da equipe antes de embarcar ao Catar, para a disputa da Copa do Mundo.
A última atividade antes da partida teve a presença de Odair Hellmann, técnico que comandou Internacional e Fluminense e está desempregado desde que deixou o Al-Wasl, de Dubai, em junho. Ele também foi auxiliar da Seleção na conquista do ouro olímpico no Rio, em 2016, ao lado de atletas que estão no grupo de Tite atualmente, como Neymar e Marquinhos.
O treino dessa quinta foi fechado à imprensa na maior parte do tempo. Diferentemente do que fez nos dias anteriores, Tite permitiu que os jornalistas acompanhassem apenas o aquecimento dos atletas. O técnico informou que faria trabalhos de movimentação ofensiva e defensiva, além de ensaiar o posicionamento em lances de bola parada.
Porém, não há dúvidas quanto a escalação, confirmada pelo próprio treinador em entrevista na quarta-feira.
O Brasil vai a campo contra Gana com: Alisson, Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Telles; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Vini Júnior e Richarlison.
Com a bola, o time se postará num 3-2-5. Já na fase defensiva, a Seleção se fecha no 4-4-2.
Essa não é a primeira vez que Tite recorre a Lucas Paquetá um pouco mais recuado, como um segundo volante. Formação parecida foi utilizada na goleada por 4 a 0 sobre o Paraguai, em fevereiro. Porém, na ocasião, Fabinho jogou no lugar de Casemiro, Coutinho fez o papel que dessa vez será de Neymar, e Matheus Cunha atuou como referência no ataque.
Militão também já foi testado em outras oportunidades como lateral, inclusive no segundo tempo do último amistoso, contra o Japão, em junho.
Pelo segundo dia consecutivo, Bruno Guimarães não participou do treino. Ele queixou-se de dores depois do treino de terça e, após realizar exames, teve constatado um edema muscular na coxa esquerda. O jogador segue em tratamento e está fora do amistoso contra Gana.
Depois de enfrentar Gana, o Brasil volta a campo na terça-feira, contra a Tunísia, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris. Os tunisianos estão no Grupo D da Copa do Mundo, ao lado de França, Austrália e Dinamarca.
Gana, por sua vez, está no Grupo H – com Portugal, Uruguai e Coreia do Sul – e pode vir a ser adversário do Brasil, que faz parte do Grupo G. Os primeiros colocados de cada chave se cruzam nas oitavas de final.
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